Artigo postado no site portal de educação física em junho de 2012 sobre a necessidade do ser humano em brincar, não importando o local.
Vivemos
em um mundo de pessoas perdidas, perdidas de si mesmas, não porque tenham se
perdido, mas porque nunca se acharam. Felizmente, já tem pessoas preocupadas
com os direitos das crianças, mas continuam sendo desrespeitadas na sua
condição de seres humanos em desenvolvimento.
Brincar é uma atividade voluntária e muito
prazerosa, acessível a todo o ser humano, de qualquer idade, classe social ou
condição econômica. Então, brincando a criança desenvolve suas potencialidades;
aprende fazendo, sem medo de errar; desenvolve a sociabilidade; nutre a sua
vida interior, se relacionando com o mundo e através do mundo mágico do “
faz-de-conta ”, exploram seus próprios limites.
Nem tudo é perfeito. Existem crianças que
ainda são podadas de brincar por que: precisam estudar e conseguir notas altas,
são tratadas como adultos; não tem com o que brincar; não podem atrapalhar os
adultos, os quais cada vez mais preocupados com seus afazeres e sem perceber
questionam a postura de uma criança ao dizer: - Brinca direita, menina? Será que
estão preocupados com seus próprios interesses ou realmente não entendem a
necessidade do brincar.
Gerações passadas brincavam-se
com piões e bolinhas de gude no meio da rua, num tempo em que a cidade era
menor e menos perigosa, hoje a garotada se diverte com outros passatempos,
alguns virtuais e outros bem mais industrializados. O desenvolvimento
desordenado das grandes cidades, vem trazendo problemas terríveis como, por
exemplo, a falta de segurança. Se antes a grande maioria dos brinquedos eram
improvisados ou produzidos em baixa escala, hoje são mais bem-feitos e
atraentes.
Portanto
brincar não tem idade e as pessoas estão se esquecendo da importância deste
fato. Não há local determinado para se brincar, qualquer espaço físico você
pode ter acesso a brincadeira como forma lúdica, individualmente ou em grupos,
seja embaixo do chuveiro ou dentro de um shopping; na rua ou na escola.
Mexa-se, brinque!
Escrito por Prof. Esp. Volney Guaranha - Cref: 008838/G-SP
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